domingo, 15 de julho de 2007

O Destino da Terra

Em uma postagem passada, falamos sobre o futuro do Sol. Então nesta postagem saberemos o que acontecerá com a Terra quando o Sol passar pelas diversas fases, que terminaram no seu fim.
Devido a reações nucleares que ocorrem no interior do Sol, sua temperatura vai aumentando gradativamente. Consequentemente a tendência para maiores luminosidades solares continua. Entre 1 bilhão e 2 bilhões de anos a temperatura da superfície terrestre chegará em um ponto crítico.A água da terra começará a evaporar, anunciando o fim da vida na terra. Os primeiros sinais serão os derretimentos das capas polares e geleiras, aumentando o nível do mar lentamente. A temperatura vai subir tanto que os oceanos entrarão em ebulição. Quando os oceanos começarem a evaporar a radiação ultravioleta de alta energia do Sol quebrará as moléculas de água em seus constituintes, hidrogênio e oxigênio. O gás mais leve de hidrogênio escapará da gravidade terrestre para o espaço. O esvaziamento dos oceanos pode levar outro bilhão de anos, mas até lá a vida terrestre terá de encontrar outro abrigo. Os seres vivos terão de migrar para outro planeta: talvez Marte, as luas de Júpiter Europa e Ganimedes ou as de Saturno Encélado, Rea e Dione. Depois de alguns bilhões de anos o Sol estará a mais um passo de seu fim: se tornará uma gigante vermelha. Nesta fase seu diâmetro deverá ser cerca de 100 vezes maior que o atual, e engolira alguns planetas ao seu redor. Após engolir Mercúrio e Vênus, o Sol estará com um diâmetro maior, apesar de sua massa menor. Consequentemente, as órbitas dos planetas aumentará um pouco, devido a diminuição da densidade e gravidade do Sol. Nosso pequeno ponto azul se parecerá mais um ponto marrom no espaço, seco e sem vida. Quando o Sol começar a queimar hélio em seu núcleo ele se expandirá e se tornará uma estrela enorme, 500 vezes maior que o diâmetro atual , e seu inchaço ultrapassará a atual órbita de marte.Suas camadas externas engoliram sua próxima vítima, Vênus.Apesar do aumento de diâmetro, o Sol terá uma massa 2/3 menor que a atual, e a órbita terrestre aumentará 60%. Não se pode dizer se aterra sobreviverá ou não -- se sim, parece que por um triz. Marte escaparia facilmente, mas seus dias de relativa tranqüilidade já estariam para trás. O melhor lugar para se abrigar seria uma das luas dos planetas externos.Ela deveram gozar de um breve período de calmaria.E com grandes reservas de gelo em algumas delas a preciosa água poderá ser abundante. Este será o possível destino da terra. E o nosso também.E do mesmo modo que troxe a vida, o nosso Astro Rei irá leva-lá. Fonte:Revista Astronomy Brasil, edição de julho de 2007.Matéria: "O Futuro do Sistema Solar" Texto de Ligia e Gabriel.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Phobos e Deimos

As duas luas de Marte foram descobertas por Asaph Hall em agosto de 1877: primeiro Deimos, no dia 12, e depois Phobos, no dia 18. Phobos e Deimos vieram da mitologia grega, onde são os filhos do deus da guerra Ares (Marte na mitologia romana) e a deusa do amor e da beleza Afrodite (Vênus na mitologia romana). Phobos (medo) e Deimos (terror) precediam o pai nas guerras, desestabilizando os guerreiros inimigos para que os ajudantes de Ares pudessem agir. Os satélites são parecidos: corpos pequenos, “mortos”, de baixa densidade e com muitas crateras. Porém têm algumas diferenças importantes. Phobos é maior e mais próximo de Marte do que Deimos. Ele possui três grandes crateras chamadas Stickney, Hall e Roche. A maior é Stickney, que possui vários desfiladeiros que medem 200m de largura, 5 a 30m de profundidade e 15 a 30km de comprimento, e começam nela e envolvem o satélite. Além das crateras, Phobos também possui um conjunto de cordilheiras, onde a maior tem aproximadamente 5km de altura e 15km de comprimento. Dizem que algumas delas tenham surgido de antigas crateras que se desgastaram (o que na minha opinião não faz sentido, afinal em Phobos não tem vento nem água para ocorrer erosão). Texto de Ligia O satélite Phobos é o que mais se aproxima do planeta que ele orbita. Ele possui uma distância de 9.400km, em média, do centro de Marte, essa distância é muito baixa para uma órbita síncrona, isso causa uma lenta aproximação do satélite com o planeta, cerca de 1,8m por século. Cálculos dizem que dentro de 50 milhões de anos, Phobos pode cair em Marte, ou pode ser destruído pela força da maré, assim formando um fino anel em volta de Marte. Para um observador situado em Marte, Phobos surge no oeste e se põe no leste. O período de revolução do satélite ao redor do planeta dura 7,7 horas, menos que a duração da noite no planeta. - Texto Agnes Na mitologia, Deimos, ao lado de seu irmão Phobos, antecipavam seu pai nas guerras, assolando seus adversários com Medo (Phobos) e Terror (Deimos). Deimos no mundo real, não se trata do filho de um deus, e sim, de um satélite natural que tem sua órbita ao redor do planeta Marte. Deimos possui diversas crateras e a maior delas possui 2,5 km de diâmetro. Ele também não possui desfiladeiros ou cordilheiras. O satélite sofreu diversos impactos de meteoritos. Porém baixa gravidade de Deimos não deixou que se depositasse na superfície. Provavelmente a violência dos impactos fez com que esses materiais alcançassem velocidades superiores à velocidade de escape do satélite e eles se perderam no espaço. Tanto Phobos quanto Deimos possuem um grande depósito de Regolito – De acordo com o dicionário Aurélio: camada superficial desagregada proveniente da ação das interferies, que recobre a rocha fresca e cuja a espessura varia de alguns centímetros a dezenas de metros – Os especialistas estimam que a espessura do depósito de Deimos seja de 10m e o de Phobos de 100m. A origem provável dos satélites é o cinturão de asteróides entre as órbitas de Marte e Júpiter. Eles parecem ter sido rotulados por Júpiter e capturados pela gravidade de Marte. - Texto Gabriel Fonte: http://www.uranometrianova.pro.com/astronomia/AA004/Phobos&Deimos.htm Fonte: Dicionário Aurélio As duas fontes citadas acima correspondem aos textos de Ligia, Agnes e Gabriel. Phobos ("FOH bus") é a maior e a mais interna das duas luas de Marte. Phobos está mais perto do seu planeta que qualquer outra lua do sistema solar, menos que 6.000 km acima da superfície de Marte. Ela é também uma das menores luas do sistema solar. órbita: 9378 km do centro de Marte diâmetro: 22,2 km (27 x 21.6 x 18.8) massa: 1,08e16 kg Na mitologia Grega, Phobos é um dos filhos de Ares (Marte) e Aphrodite (Vênus). "phobos" é a palavra grega para "medo" (a origem de "fobia"). Descoberta em 12 de Agosto de 1877 por Hall; fotografada pela Mariner 9 em 1971, Viking 1 em 1977, e Phobos em 1988. Phobos orbita Marte abaixo do raio de órbita síncrona. Assim, ela nasce no oeste, cruza rapidamente o céu e morre no leste, geralmente duas vezes ao dia. Ela está tão próxima à superfície que ela não pode ser vista acima do horizonte de todos os pontos da superfície de Marte. E Phobos está condenada: por sua órbita estar abaixo da altitude síncrona as FORÇAS GRAVITACIONAIS estão baixando a sua órbita (atualmente cerca de 1,8 metros por século). Em aproximadamente 50 milhões de anos ela irá se chocar com a superfície de Marte ou (mais provavelmente) se destruirá, virando um anel. (Este é efeito oposto ao de subir a órbita, que está acontecendo com a nossa Lua.) Phobos e Deimos podem ser compostos de rocha rica em carbono. Mas suas densidades são tão baixas que eles não podem ser de pura rocha. Elas são mais provavelmente compostas de uma mistura de rocha e gelo.Ambas têm uma grande quantidade de crateras. Novas imagens da Mars Global Surveyor indicaram que Phobos é coberta com uma fina camada de poeira, cerca de um metro de profundidade, similar ao regolito da Lua da Terra. A espaçonave Soviética Phobos 2 detectou uma tênue mas contínua emanação de gases em Phobos. Infelizmente, a Phobos 2 morreu antes que pudesse determinar a origem do material; e a melhor possibilidade é a água. A mais proeminente estrutura em Phobos é a grande cratera chamada Stickney, o nome de solteira da esposa de Hall. Como a cratera Herschel de Mimas (em uma escala menor) o impacto que criou a Stickney deve ter quase destruído Phobos. Os sulcos e linhas na superfície são também provavelmente causados pelo impacto da Stickney. Acredita-se que Phobos e Deimos foram asteróides capturados. Existe alguma especulação de que elas tenham sua origem fora do sistema solar ao invés de virem do cinturão de asteróides. Phobos e Deimos podem algum dia ser usadas como"estações espaciais" para estudar Marte ou como parada intermediária para chegar ou partir da superfície de Marte; especialmente se for confirmada a presença de gelo. Deimos Deimos ("DEE mos") é o menor e a mais externa das duas luas de Marte. É um das menores luas conhecidas no sistema solar. órbita: 23,459 km do planeta Marte diâmetro: 12.6 km (15 x 12.2 x 11) massa: 1.8 e15 kg Na mitologia grega, Deimos é também um dos filhos de Ares e Afrodite; "deimos" é a palavra grega para "pânico" . Descoberta em 12 de agosto de 1877 por Hall, fotografada pela Viking 1 em 1977. Deimos e Phobos provavelmente são asteróides perturbados por Júpiter para órbitas que lhes permitiram ser capturados por Marte. - Texto de Elisa Fontes: http://www.uranometrianova.pro.br/astronomia/AA004/Phobos&Deimos.htm http://www.ciencia-cultura.com/Astronomia/marte01.html http://www.astrosurf.com/carreira/obs2005_10.html http://www.martefusion.hpg.ig.com.br/as_luas.htm

quarta-feira, 30 de maio de 2007

A Vida das Estrelas

As estrelas nascem de imensas nuvens de gás compostas por Hidrogênio e Hélio. Nessas nebulosas pode ter regiões com maior concentração de gases, então a força gravitacional é maior, o que faz com que ela comece a contrair. Com a contração ela esquenta (a temperatura dos gases aumenta). Quando há muito gás a temperatura aumenta o suficiente para “acender” o combustível nuclear e iniciar a queima do hidrogênio (fusão nuclear), assim liberando muita energia. Após esse processo nasce uma estrela. Se não houver massa suficiente, após a contração o objeto começa a esfriar, é o que chamamos de anãs marrons. Esse astro é mais parecido com planetas como Júpiter do que com estrelas. Depois que as estrelas nascem elas começam a produzir Hélio a partir do Hidrogênio, o Hélio é queimado produzindo o Lítio. Com esse processo são criados novos elementos. O que mantém as estrelas estáveis é o equilíbrio entre a força gravitacional e a pressão. Quanto maior a temperatura maior a pressão. Os tamanhos das estrelas podem ser bem diferentes. O seu diâmetro pode variar de um centésimo do diâmetro do Sol, até mil vezes esse tamanho. Para se ter uma idéia, o diâmetro do Sol é de 1 milhão e 400 mil quilômetros, aproximadamente cem vezes maior que o da Terra. As estrelas produzem energia pela fusão nuclear. Nesse processo dois elementos se fundem para fazer um elemento mais pesado, liberando mais energia. Fissão nuclear é um processo diferente, é utilizado nas usinas nucleares e ocorre exatamente ao contrário. -Texto de Agnes A temperatura do centro da estrela vai aumentando conforme seu combustível nuclear é queimado, provocando uma expansão da estrela, chamada de Gigante Vermelha. Daqui a 6,5 bilhões de anos, o Sol entrará nessa fase e engolirá Mercúrio, Vênus e Terra, chegando perto de Marte. A morte das estrelas é de acordo com a sua massa. Se ela for oito vezes menor que a do Sol se esfria lentamente. Então torna-se uma Anã Branca, que libera alguns gases que formam uma Nebulosa Planetária. As Anãs Brancas podem ser aproximadamente do tamanho da Terra, porém com a massa parecida com a do Sol, o que significa que elas são muito densas e possuem muita gravidade. Durante a sua vida a estrela produz novos elementos, liberando energa. Porém para produzir um elemento pesado como o ferro, consome-se energia. Temperatura é extremamente ligada a energia, então a estrela resfria-se rapidamente, fazendo com que as moléculas do Sol se agitem pouco, então a pressão cai. Sem a força do movimento das moléculas para concorrer com a gravidade, os elementos da estrela são atraídos com muita força para o núcleo, agora de ferro, e por encontra-lo sólido, quicam e são lançados para o espaço. Esse fenômeno é conhecido como Supernova. Com a energia gerada pela explosão são produzidos elementos mais pesados do que o ferro. Os gases que foram liberados dão origem a nebulosas que podem até gerar novas estrelas. O futuro do que restou do núcleo depende mais uma vez da sua massa. Se ela for 2 ou 3 vezes menor do que a do Sol, se tornará uma Estrela de Nêutrons, e se for maior virará um Buraco Negro. -Texto de Ligia Uma estrela de neutrons é uma estrela inimaginavelmente densa, muito pequena, que é composta principalmente de neutrons firmemente reunidos.Uma estrela de neutrons típica tem, aproximadamente, 3 vezes a massa do Sol mas um raio de, apenas, 10 quilômetros. Este corpo difícil de ser observado tem uma atmosfera fina de plasma de hidrogênio superquente e uma crosta. Ela tem um diâmetro de, aproximadamente, 5 a 16 km e uma densidade de, aproximadamente, 1015 g/cm3. De acordo com os astrônomos um cubo de açúcar de material de uma estrela de neutrons, trazido para a Terra, pesaria tanto quanto toda a humanidade, e uma colher de chá de uma estrela de nêutrons pode pesar um milhão de toneladas. Uma estrela de neutrons é a região central implodida de uma estrela de grande massa e que foi produzida por uma explosão de supernova. Sob enormes forças gravitacionais, os elétrons foram comprimidos dentro de prótons e produziram neutrons. Ela tem uma massa típica de 1,4 vezes a massa do Sol, um raio de, aproximadamente, 8 quilômetros e a densidade de um neutron. -Texto de Elisa As estrelas com massa estupidamente grandes, quando morrem se transformam em buracos negros. Mas afinal o que é um buraco negro, que instiga a nossa curiosidade? Eles são resultados da explosão de uma estrela com muita massa. A força gravitacional é tão descomunal que nada pode impedir que sua matéria caia indefinidamente até o centro. Próximo do buraco negro o campo gravitacional é muito intenso. Para se ter uma idéia, existe uma certa distância do buraco negro, chamado horizonte de eventos, onde nada pode sair, incluindo luz! A atração gravitacional fora do horizonte de eventos é a mesma que outro corpo com a mesma massa exerceria. Porém, essa atração aumenta sem limites a medida que ele suga material próximo. Desta maneira, um único buraco negro pode conter a massa de milhões de estrelas. Os buracos negros só podem ser vistos graças a matéria que é sugada por ele, que começa a girar muito rápido em torno do buraco negro, formando um disco que emite luz. Se não fosse por isso, não o veríamos, pois ele sozinho não emite luz. Porém, para melhor explicação sobre estes fenômenos, seriam necessários conhecimentos físicos e químicos mais aprofundados, dos quais o grupo não possui. Além do fato de que esses fenômenos ainda estão sendo estudados, e intrigam muito os cientistas -Texto de Gabriel

-Fonte:http://www.cbpf.br/~martin/CAMS/Estrelas/vidaestrelas.html#planebuV

terça-feira, 15 de maio de 2007

A Ave Mitológica Fênix

O assunto do post do deste dia 15 é a ave mitológica fênix, que nos inspirou a criação do nome deste blog. De acordo com a mitologia egípcia, a fênix representa o Sol. Assim que completa 500 anos, ela coleta mirras e ervas e faz um ninho e ali é tomada em chamas. De suas cinzas nasce uma nova fênix. Assim ela se assemelha ao Sol que "morre" e renasce das cinzas todos os dias. A seguir a descrição da fênix por Ovídio, um poeta: "A maior parte dos seres nasce de outros indivíduos, mas há uma espécie que se reproduz sozinha. Os assísos chamam-na de fênix. Não vive de frutos ou flores mas de incenso e raízes odoríferas. Depois de ter vivido quinhentos anos, faz um ninho de ramos de um carvalho ou no alto de uma palmeira, nele ajunta cinamono, nardo e mirra, e com essas essências constrói uma pira sobre o qual se coloca, e morre, exalando o último suspiro entre os aromas. Do corpo da ave surge uma nova fênix destinada a viver tanto quanto sua antecessora. Depois de crescer e adquirir forças suficientes, ela tira da árvore o ninho (seu berço e sepulcro de seu pai) e leva-o para a cidade de Heliópolis, no Egito, depositando-o no Templo do Sol." - Texto de Gabriel. -Fonte: O Livro de Ouro da Mitologia, de Thomas Bulfinch, Editora Ediouro.

A fênix é uma ave da mitologia grega, egípcia, mas também do folclore japonês, chinês e outros. Da mitologia grega diz Herótodo: "Eu mesmo não a vi, exceto pintada. Parte de sua plumagem é de ouro e parte carmesim; quanto ao seu formato e tamanho, são muito semelhantes aos de uma águia".

Temos visões diferentes sobre a fênix, como por exemplo a de um historiador filosófico: "No consulado de Paulo Fábio, a milagrosa ave conhecida no mundo pelo nome de fênix, que havia desaparecido há longo tempo, tornou a visitar o Egito. Era esperada em seu vôo por um grupo de diversas aves, todas atraídas pela novidade e contemplando maravilhadas tão bela aparição. (...) O primeiro cuidado da jovem ave, logo que se empluma e pode confiar em suas asas, é realizar os funerais do pai. Esse dever, porém, não é executado precipitadamente. A ave ajunta uma certa quantidade de mirra e, para experimentar suas forças, faz frequentes excursões, carregando-a nas costas. Quando adquire confiança suficiente em seu próprio vigor, leva o corpo do pai e voa com ele até o altar do Sol, onde o deixa, para ser consumido pelas chamas odoríferas." -Texto de Agnes. -Fonte: O Livro de Ouro da Mitologia, de Thomas Bulfinch, Editora Ediouro.

O grupo escolheu a fênix para nos representar devido ao seu significado para os gregos, chineses, egípcios e cristãos. Segundo a lenda, a bela ave construía uma pira de ramos de canela, sálvia e mirra quando sentia-se próxima da morte e se queimava em suas próprias chamas. Das cinzas nascia outra fênix, que levava os restos de seu antecessor num ovo de mirra à cidade egípcia Heliópolis, onde os colocava no Altar do Sol. Acreditava-se que estas cinzas eram tão poderosas que seriam capazes de ressuscitar os mortos. O imperador romano Heliogábalo tentou comer carne de fênix para alcançar a imortalidade, mas enviaram-lhe uma ave-do-paraíso no lugar da desejada. O imperador a comeu, porém foi assassinado pouco depois.

No cristianismo a fênix tornou-se símbolo popular da ressurreição de Cristo, que morreu crucificado na sexta-feira santa e voltou a vida no domingo de Páscoa.

Estudiosos acreditam que a lenda tem origem oriental e foi adaptada pelos sacerdotes do Sol de Heliópolis como representação do Sol, que morre e renasce diariamente. A fênix simboliza também a imortalidade, esperança e vida após a morte.

-Texto de Ligia. -Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%AAnix

Pelo fato do nosso blog tratar do assunto de astros, nós escolhemos a fênix para nomeá-lo, pois representa o Sol que "nasce e morre" todos os dias, em um longo ciclo.

sábado, 28 de abril de 2007

O Sol

Como 2007 é o ano Internacional Hélio Físico, dedicado a estudos sobre o Astro-Rei, nosso primeiro assunto de postagem é o Sol.
O Sol se localiza no centro do Sistema Solar e o campo gravitacional gerado por ele é o que mantem todos o planetas em órbita. A massa do Sol corresponde a 99% do Sistema Solar, e equivale a 330 mil vezes a da Terra. A temperatura da "superfície solar" é 5,5 mil graus Celsius. O que se chama de "superfície solar" na verdade é um gás 250 mil vezes mais rarefeito do que a atmosfera terrestre.
O Sol fica a 150 milhões de km da Terra. Porém mesmo tão longe, a luz emitida por ele demora apenas 8 minutos para chegar aqui. Diariamente o Sol perde 380 milhões de toneladas transformadas em energia. Graças a isso seu poder de atração diminui gradativamente, por isso a Terra se afasta dele 3mm ao ano.
Os cientistas estimam que daqui a 5 bilhões de anos o hidrogênio solar, que é seu combustível, acabará. O Sol então se transformará em outro tipo de estrela, modificando as condições físicas no Sistema Solar. Mas afinal no que Sol se converterá quando seu principal combustível se esgotar? Este assunto será melhor aprofundado em postagens futuras.
Fonte: Revista Galileu, edição número 189, correspondente ao mês de abril de 2007